domingo, 26 de fevereiro de 2012

O improvável - O lustre!

Você já observou o teto de sua casa? Mais especificamente o lustre? Mas de qual lustre, estou falando? Qualquer um, ou melhor escolha o que lhe agrade mais. Você sabia que este lustre, assim como todos os outros, dentro de uma casa, vão dizer como você é?
Olhou, não foi?
Qual é seu estilo, como é você?
Você é daqueles que colocou apenas uma lâmpada pendurada num soquete, e acha que o assunto não é contigo, se enganou. Neste caso, se tem duas opções; ou está sem grana naquele momento, ou está com problemas em seu espaço.

No caso de estar sem grana, a hora que estiver com condições vai querer comprar e ai vai prestar mais atenção (vale a pena saber) . Se estiver com problemas, seria interessante ver a origem deles. Pode ser até um vazamento, ou alguma problema estrutural ou coisas do gênero. Ou não gosta daquele lugar? Se algo não lhe agrada neste espaço, não vai ter mesmo vontade de imprimir sua marca.
Mas, vamos a teoria do lustre. Qual é o seu modelo, moderno, arrojado, pequeno, luz indireta, ou robusto?
Se você coloca um spot daqueles grandes, de duas ou três lâmpadas de aço escovado, pode-se dizer que é do tipo descolado, uma pessoa que gosta do conforto, mas que não deixa de ser esportiva. Se você coloca um spot, simples uma lâmpada cromada, e atual, até displicente, mas tem muito a fazer, tudo tem que ser ágil.
Mas, vamos dizer que se encantou com plafons, Então você é do tipo mais dócil, mais apaixonado, romântico.Sente prazer em encontrar produtos sobre medida para seu cantinho. Existe uma teoria de que quem se encanta com plafons, está pelo menos com alguns quilinhos acima do peso. Bem preconceituoso, mas vale citar aqui.
Agora existem os lustres de cristais, aqueles que muita gente considera um terror, as crianças acham que são árvores de natal penduradas no teto. Mas que na verdade, são clássicos. Aqueles lustres, numa época nem tão remota, mostravam aos convidados dos donos da casa, sua riqueza, sua classe, mostravam o poder e o luxo. Era impossível ter nobreza e não ter um lustre com cinquenta lâmpadas em cima da mesa de jantar, com toalhas de linho, e arranjos de flores. Seria algo totalmente fora de propósito, para padrões da época. Hoje, em tempos de apagão e com outros valores da época, estes lustres são menos frequentes.
Existem os lustres infantis, aqueles com desenhos, lacinhos, frufrus, etc. As crianças gostam, vai de encontro com os pequenos mundos do faz de conta, que elas entendem bem. Os de motivos marinhos, aqueles tipo escotilha, mas eles não querem dizer que você é um peixe ou um caçador de tubarão. Mas sim, que você em alguns momentos precisa estar só e que sabe observar o que existe ao lado.
Os lustres mais comuns, spot pequenos, bases para lâmpadas, mostram você atual, mas uma certa reserva. Você talvez precise se entregar um pouco mais, e quem sabe um dia vir a ser um plafom?
Ah, mas não poderia deixar de citar os lustres indicados por decoradores (sem crítica alguma). Se você acha que este não tem a ver com você, se engana. Normalmente, os decoradores passam aos clientes algumas opções, e em raros os casos, os clientes não opinião sobre modelos, cores, e estilos.
A moral disto tudo, é que não importa qual o seu estilo, mas que em tudo, dentro de uma casa, tem a sua "cara".
Agora, sei que o improvável vai acontecer, que quando entrar na casa de alguém, vai dar aquela olhadela no lustre. Mas, seja discreto, e se não for muito íntimo, guarde a sua opinião pra você.
Conte-nos sobre sua história, digo, sobre seu lustre.
Equipe Scok

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